Não chegaram a nascer...
São frutos do desencontro.
Não partiram para este lado da vida,
Para esta descoberta dos sentidos.
Não têm forma,
Não se lhe conhecem intenções.
Uma breve anulação da vontade
Onde, a probabilidade, não lhes reclamou justiça.
Ilusões canceladas,
Pelas mil sentenças administradas.
São frutos do desencontro.
Não partiram para este lado da vida,
Para esta descoberta dos sentidos.
Não têm forma,
Não se lhe conhecem intenções.
Uma breve anulação da vontade
Onde, a probabilidade, não lhes reclamou justiça.
Ilusões canceladas,
Pelas mil sentenças administradas.
O que é feito do que não existe?
Onde está o nada que não foi iluminado
Pelo desejo da matéria?
Como se forma a forma
Como se forma a forma
E onde repousa a coisa nenhuma?
A supressão do ser nunca vivo
A supressão do ser nunca vivo
Sentirá injustiça por nunca viver?
Desliguemos as luzes
E fechemos os olhos para sentirmos
O que não existe.
Na ausência mora a possibilidade não colhida.