sábado, 4 de março de 2023

Oculto

Ocultamos, quebramos o culto
E ganhamos em vista desafogada.
Engenhosa cantiga do insulto.
Inocência que se perde, sagrada. 
 
O corpo de cristo sabe-nos a jejum
Quando nos alimentamos da definição:
Para quem é ser tão incomum
Não haverá fome sem religião.
 
Não se contempla mais por acreditar
E rezar é emenda para a defunção.
Profano desafio é querer questionar,
Perpetuar o incerto da tremulação.