Fomos abandonados pelo excesso
e no seu desgosto resta a sombra das árvores
que não se inquietam com a multidão.
Um homem espera o hábito
e, com uma pedra na mão,
afugenta o silêncio.
É apenas uma verdade distraída,
que caminha entre as ruínas
da propaganda inabitável.
Essa casa vazia não se transforma em afeto.
Existe uma falta absurda,
uma insónia persistente e fria.
Insólito? Não.
Não julgo o espelho quando há cegueira.
A ignorância de cabeceira tem vida curta.
É irremediável este sono profundo.
O homem que adormece no caos,
adia-se por mais um século.
e no seu desgosto resta a sombra das árvores
que não se inquietam com a multidão.
e, com uma pedra na mão,
afugenta o silêncio.
que caminha entre as ruínas
da propaganda inabitável.
Existe uma falta absurda,
uma insónia persistente e fria.
Não julgo o espelho quando há cegueira.
A ignorância de cabeceira tem vida curta.
O homem que adormece no caos,
adia-se por mais um século.