oceano, meus olhos cor
de mar,
azul de sol, sede e
maré.
corrente, o sonho de remar,
sábio perdido em tanta
fé.
nada na onda, no seu
sentido,
mergulha no mar, pobre
pescador.
navega Oh! barco
destemido,
encontra de novo teu
criador.
regressa a casa, brando
veleiro.
a tempestade voraz já se
cruzou.
e dessa viagem, de tom
primeiro,
só esta palavra nos
restou:
já não sou rio, sou moinho de certezas,
sou água, sempre translúcida de sonhos.
corrente de vida
que soube desaguar,
nada lhe ficou porque hoje é mar.
Sem comentários:
Enviar um comentário