terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Quebra


O que te falta em abraços te sobra em silêncio
No tempo que te reclama, noite após noite,
Na cama fria de lençóis lavados, na mudança da hora, no luar que te intriga.

O que te falta afinal são promessas, ilusões quotidianas.
Quebra! Pedra de dúvida junto do que te resta,
Junto do que és, tão feliz e de leve perdido.

Obrigações, contradições… o mundo é correto deste modo?
Saudações que cheiram a fossa, risos que não sabem a verdade.
Calamidade. 

Rasga-me o peito com as tuas palavras e conhecerás a falta sem o lamento, 
Permite-te, conhece o teu ser no todo e no limite
E verás: 

O que te faltará em silêncio te sobrará em abraços.




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