Forma-se em mim o dia florescido,
Num corpo já vivido,
De costas com a saudade.
A verdade por meus olhos espera,
Aflita, entre sorrisos,
Esquisita, sem visita, hesita…
Regressa pela hora de jantar
À procura de tempo.
Não quer morrer já.
Não apagues!
Não vendas a luz
Porque me deixas perdido.
Ainda corro,
Ainda maus passos desejam
A passada mais larga.
A folia menos leve e, em breve, o meu ficar.
Deixa-o cantar de malas para norte.
Que casa tão bem plantada!
Criar e viver na promessa mais triste
que é resistir à tragédia do tempo.
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