Entra, prende-me, enfrenta o que há em mim de ruínas, com essas feridas desejosamente vendidas ao ornamento.
Que desalento… o amargo não guarda surpresa e a doçura desidrata de encanto. Sou, no entanto, meu credor de sentimentos.
Umbral entrevisto que deixa em meu fundamento as pisadas de quem se reconhece. Uma dança enterlaçada com a verdade.
Imo visto, reposto sentido. Minha palavra desconhece meu tom previsto. Desejo-me revelar, no meu puro desejo, objeto de clarividência.
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