Tudo quanto existe é tingido pelo desgosto.
Toda a lástima é carregada pelo inerte,
Pela pedra que chora e pela terra que inflete.
O peso da memoria é renovada em composto.
Um lugar sereno de arrefecida natureza,
A abundância é ausência em putrefação.
Entra o termo e arruma-se toda a condição.
A leveza fica objeto, nutrimento da bicheza.
Num corte de tempo tudo fica dejeto.
Urge-me a vida, vivo-me inquieto.
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