havia uma história para contar,
mais umas quantas estrofes que ficaram por escrever
num poema escrito à pressa.
havia um pôr do sol a ser tocado,
uma brisa a ser partilhada que velejava
ao som do mar, entre os raios que subsistiam.
havia o barulho da cidade que embalava,
umas mãos que se davam,
livres a saltar para a corrida.
havia a sombra,
o medo acompanhado pelo riso
de umas quantas piadas mal contadas.
havia um olhar que compreendia,
que amparava,
e o mar mirava ao fundo
com olhos de confidente traiçoeiro.
havia uma promessa não vivida,
uma expectativa não cerrada
e o medo era o guia.
mais umas quantas estrofes que ficaram por escrever
num poema escrito à pressa.
havia um pôr do sol a ser tocado,
uma brisa a ser partilhada que velejava
ao som do mar, entre os raios que subsistiam.
havia o barulho da cidade que embalava,
umas mãos que se davam,
livres a saltar para a corrida.
havia a sombra,
o medo acompanhado pelo riso
de umas quantas piadas mal contadas.
havia um olhar que compreendia,
que amparava,
e o mar mirava ao fundo
com olhos de confidente traiçoeiro.
havia uma promessa não vivida,
uma expectativa não cerrada
e o medo era o guia.
silêncio.
…
resta uma lembrança fabricada,
numa palavra fulgente.
um plano de veleiro,
navegante sem rumo.
uma viagem pelo tempo dos
que já não acreditam na pressa.
numa palavra fulgente.
um plano de veleiro,
navegante sem rumo.
uma viagem pelo tempo dos
que já não acreditam na pressa.
Sem comentários:
Enviar um comentário