recaio na persistência de me
querer ver à frente do que sou,
renuncia disfarçada de não querer
ser eu na forma a que me assisto.
vagueio no tempo que me resta
circundando a contemplação
e o divino, a ilusão e o sonho,
a par da restante vida que se improvisa,
imóvel, só, sem carimbo de aprovação,
nem remetente tributário para esta desgraça
declarada e derrotista de mim
perante o destino.
ode realidade que me consome,
não há amanha que me espere,
só o cheiro a não ser me empesta neste
que é o verdadeiro sentido do eu.
não há passado nem futuro,
só o nada no agora me tem achado.
querer ver à frente do que sou,
renuncia disfarçada de não querer
ser eu na forma a que me assisto.
vagueio no tempo que me resta
circundando a contemplação
e o divino, a ilusão e o sonho,
a par da restante vida que se improvisa,
imóvel, só, sem carimbo de aprovação,
nem remetente tributário para esta desgraça
declarada e derrotista de mim
perante o destino.
ode realidade que me consome,
não há amanha que me espere,
só o cheiro a não ser me empesta neste
que é o verdadeiro sentido do eu.
não há passado nem futuro,
só o nada no agora me tem achado.
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