Libertar do lugar e da planície soalheira, quando as mãos se confundem, é ressaltar o adeus desleixado das emoções. O jardim conspira minha despedida e a ampla casa de sonhos, quase ensoada pela luz de fim de tarde, aguarda sempre meu retorno.
Cultivo a norte, semeando a vontade em dose certa. Espera-se uma morada bem podada, uma saudade bem regada e sem desidrato. Crescem flores com expectativa e seu fruto é meu novo lugar. Nova casa. Abraços diferentes, novas vozes, olhares devolvidos.
Sigo com medo que a fome se faça e que a minha reza seja ouvida pelo divino da desgraça, mas observo a solidão para fugir de seu fim e percorro confiante este dia pintado de fresco. A novidade abriu portas para me receber, acomodo-me delicadamente para lhe pertencer.
Cultivo a norte, semeando a vontade em dose certa. Espera-se uma morada bem podada, uma saudade bem regada e sem desidrato. Crescem flores com expectativa e seu fruto é meu novo lugar. Nova casa. Abraços diferentes, novas vozes, olhares devolvidos.
Sigo com medo que a fome se faça e que a minha reza seja ouvida pelo divino da desgraça, mas observo a solidão para fugir de seu fim e percorro confiante este dia pintado de fresco. A novidade abriu portas para me receber, acomodo-me delicadamente para lhe pertencer.
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