No mundo submeto
E entrego, em obsoleto,
Paciência à montaria da burocracia.
Agito o papel e seu rescaldo,
Num laço de corda sem ter saldo.
Um gesto com feição de ameaça fria.
Sobra o câmbio e a promessa.
No caldo simples da falta existe pressa,
Nesta contrafeita espera que nada cria.
Paciência é remate que corta em ruído,
Que confia e suspeita do real fingido.
É insulto aprumado a cada dia.
E entrego, em obsoleto,
Paciência à montaria da burocracia.
Num laço de corda sem ter saldo.
Um gesto com feição de ameaça fria.
No caldo simples da falta existe pressa,
Nesta contrafeita espera que nada cria.
Que confia e suspeita do real fingido.
É insulto aprumado a cada dia.
Sem comentários:
Enviar um comentário