neste estranho ruído de caminhantes desconhecidos,
paralelos à fila presa na hora certa do costume,
neste fluxo de vida que me detém,
eu caminho.
paralelos à fila presa na hora certa do costume,
neste fluxo de vida que me detém,
eu caminho.
paro para ver as mãos que se dão
num gesto que se perde no barulho.
rua feita de olhares presos à maquinaria tecnológica encarquilhada de botões.
calçada engastada onde se encenam os sorrisos dos amigos,
onde se eleva o companheiro chão dos solitários.
num gesto que se perde no barulho.
rua feita de olhares presos à maquinaria tecnológica encarquilhada de botões.
calçada engastada onde se encenam os sorrisos dos amigos,
onde se eleva o companheiro chão dos solitários.
perdem-se nos dias os pesados momentos daqueles que num sorriso acreditavam.
encontra-se no acaso a alegria de quem se agarra a um olhar,
lugar duo,
sonho uno dos caminhantes enamorados.
encontra-se no acaso a alegria de quem se agarra a um olhar,
lugar duo,
sonho uno dos caminhantes enamorados.
há quem suba apressadamente
num contraditório teimar aos que lentamente descem pela rua.
há quem corra num corte certo,
há quem pare, como eu, circunspecto,
mirando a insensata coreografia improvisada do mundo.
num passo de gigante corremos numa grandiosa arte que é viver!
num contraditório teimar aos que lentamente descem pela rua.
há quem corra num corte certo,
há quem pare, como eu, circunspecto,
mirando a insensata coreografia improvisada do mundo.
num passo de gigante corremos numa grandiosa arte que é viver!
neste fluxo de caminhantes,
circundantes na mesma roda imperfeita,
eu caminho…
circundantes na mesma roda imperfeita,
eu caminho…
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